NOSSO MUNDO

Conteúdo original

Nesta seção você encontra histórias produzidas por nós, esperamos que goste!

EVOLUÇÃO 

Parte 1

Novas espécies habitam o planeta terra

Primeira parte

No ano de 2050 devido à falta de preocupação da população humana com o meio ambiente o caos foi instalado na sociedade, doenças surgiram e inúmeros humanos morreram. Tudo o que tentaram depois da primeira epidemia foi inútil, os painéis solares, as reciclagens e as limpezas dos oceanos não foram suficientes, pois, o tempo já havia sido esgotado e a natureza já havia se rebelado.

Hoje em dia só existe desertos, com temperaturas altas e sem uma gota de água, o que tem vida nestes locais não é humano nem animal, somente algumas criaturas geradas de poluição e produtos tóxicos habitam estas áreas. Os poucos humanos que restaram vivem em condições precárias, não podem se expor ao sol pois as queimaduras são intensas, as areias podem sufoca-los e as criaturas podem mata-los, por isso vivem em cavernas, exatamente como surgiram vão morrer. Sem animais para caçar, sem água potável, sem energia para aquecê-los não irão durar muito tempo, alguns grupos tornaram-se canibais e bebem de sua própria urina para sobreviver, voltaram a épocas selvagens, tornaram-se verdadeiros animais irracionais.


Talvez se tivessem prestado atenção aos sinais que tinham em sua volta, como as enchentes, terremotos, tsunamis, mudanças de clima, ainda estariam todos vivos, ou boa parte deles, pobres seres racionais tão dotados de inteligência, mas sem saber como utiliza-la. Mas acredita-se que seu egoísmo foi sua ruína, assim como sua falta de bom senso. 


Ainda não se sabe quanto tempo irão durar, mas se continuarem sendo tolos e travando guerras entre si e comendo uns aos outros não irá restar muita coisa para salvar. Não há indícios de que uma nova civilização vá nascer tudo mostra o fim da espécie. Eu como um ser mutante não tenho muito a dizer sobre essa espécie, são apenas especulações baseadas no que consigo ver quando saio do fundo do mar, ou em informações de livros que consegui achar, mas temo que não haja muito tempo para eles, e minha raça habitará este planeta.

Escrito por: Carol Machado

Parte 2

Como chegamos aqui?


Após as primeiras mortes por causa da poluição do ar os cientistas começaram a trabalhar a todo o vapor.
Criaram uma espécie de vacina para prolongar a vida humana, mas os testes em ratos iriam demorar demais e não tinham tempo pra isso. Voluntários surgiram para testar a nova vacina que tinha como base o componente cádmio.
A primeira impressão foi que havia dado certo, por duas semanas nenhuma reação negativa foi registrada portanto decidiram vacinar a região "B" do Japão, pois os casos eram maiores lá.
Neste instante começaram as brigas, pois todos queriam receber a vacina, todos tinham medo de morrer. 


Para evitar uma guerra civil o governo japonês decidiu liberar a vacina para as demais regiões.
Logo a notícia iria se espalhar para os demais países.
Sem a vacina do Japão o Canadá desenvolveu uma que continha em sua base Ósmio, foram aplicadas em toda a população após a primeira semana de teste para evitar pânico na população.

Pouco tempo depois cada país havia desenvolvido sua própria vacina sem realizar os devidos testes a pressa era grande pois precisavam acalmar as pessoas.
Obviamente que vacinas possuem efeitos colaterais, mas eles não imaginavam o que acabaram de criar.

Escrito por: Carol Machado 

Parte 3

A decisão das vacinas

O que devo fazer

Eram 2h da manhã e o telefone de Dave Matt tocou, meio atordoado ele atende
-Alô
-Sr. Matt aqui quem fala é o agente Jeff Collins da segurança da saúde do Canadá. Em nome do governo canadense peço que o senhor compareça amanhã as 8h para tratarmos de um assunto importante passarei o endereço por mensagem
-O que está acontecendo?
-Não posso tratar este assunto com você por telefone, por favor compareça amanhã no local e horário marcado.
Era um prédio enorme com vários seguranças. Logo na recepção Dave é abordado por Jeff que o leva até uma sala de reuniões cheia de homens de terno.
-Sr. Matt seremos diretos com você, observamos o senhor por um bom tempo e sabemos do que é capaz, tem um ficha impecável, precisamos de sua ajuda para elaborar uma vacina
-Espera o governo estava me observando? Meu Deus que loucura! Que vacina?
Um homem a sua esquerda lhe entrega uma pasta com diversos documentos
-O que é isso?
-São relatórios médicos, foram registrados mais de mil casos onde os pacientes morreram por intoxicação e tudo indica que foi devido a poluição do ar
-Meu deus! E vocês acham que podem ocorrer mais casos?
-Já está acontecendo Sr. Matt, por isso solicitamos sua ajuda.

Agindo por impulso

Lauren Kepnes estava no laboratório como toda a manhã nesses últimos dois meses, o barulho da porta lhe faz olhar para trás. Jeff Collins entra acompanhado de um homem alto,magro de cabelos pretos que ela não conhece, pelo menos não pessoalmente.
-Olá Dra. Kepnes, este é o Dr. Dave Matt irá trabalhar com você, assim como solicitado, espero que ajude.
-Oi Dra, prazer em conhece-la
-Muito obrigada Jeff. Bem vindo a bordo Dr.Matt espero que a gente se entenda.
Alguns meses depois de muita pesquisa Matt e Kepnes estavam em um impasse, pois Matt queria utilizar metais pesados nas vacinas.
A verdade era que ambos não sabiam com o que estavam lidando.
-Matt isso é ridículo, não faz sentido!
-Keps, olha eu sei, você acha que eu não sei disso? Mas o que a gente sabe afinal? Não temos nada concreto aqui, precisamos tentar!
-Mas um teste em animais levaria anos, não temos mais esse tempo, é loucura injetar isso nas pessoas isso pode mata-las!
-Então eu mesmo irei me voluntariar!
-Matt, não!
Rapidamente ele aplica a vacina no braço direito sente a dor da agulha e a adrenalina correndo em suas veias, já não tinha mais certeza do que havia feito, mas ele já estava ficando desesperado. Dave tem uma filha de seis anos que está internada e a única coisa que pode salva-la é a vacina.

Escrito por: Carol Machado

Parte 4

O desfecho

Japão

As primeiras reações da vacina japonesa começaram a aparecer no primeiro mês, várias pessoas chegaram nos hospitais declarando fortes dores no peito.
O que aconteceu foi que a dosagem de cádmio no organismo das pessoas foi alta demais o que gerou diversos problemas, algumas pessoas morrerem com edema pulmonar.
As que sobreviveram começaram a ter reações estranhas, tornaram-se agressivas e fortes demais.
Unidades militares foram chamadas para combater essas pessoas, mas as balas não faziam efeito era como atirar em um aço resistente.


Canadá

Afinal, de quem foi a brilhante idéia de desenvolver uma vacina a base de ósmio. Grande burrice, sabemos que as vacinas tem o vírus e assim nos adaptamos a ele, mas não tem como um organismo se adaptar a componentes químicos pesados. Mas situações desesperadas pediram medidas desesperadas, consigo entender.
Após um mês e meio surgiram diversos casos de pessoas com a cor cinza na pele, que resultava em ardência e coceira.
Humanos tornaram-se irracionais e fugiram como animais assustados, procurando abrigo longe da luz.

Bom, depois disso o mesmo aconteceu com os demais países, as pessoas se transformaram e tudo mudou.

Escrito por: Carol Machado  


Parte 5

Não somos mais os mesmos

Dave Matt

São onze da noite, após horas de trabalho para buscar uma cura para salvar sua filha Sophia Matt de seis anos, ele dorme em cima do computador lendo um artigo sobre vacinas. Acorda logo depois pois sentia uma umidade em seu corpo, Matt percebeu que chorava enquanto dormia, lembrou-se do sonho, vira sua filha linda loira dos olhos azuis transformar-se em um ser horrendo e sem alma bem na sua frente e sem poder fazer nada. As lágrimas voltaram a cair sob seu rosto, decidiu ir até o hospital onde ela estava internada e ver como estava. 
Já fazia uma semana que Matt havia colocado a vacina em seu organismo e não teve nenhuma reação. A caminho do hospital ele refletia sobre isso, uma parte de si tinha medo do que poderia acontecer, mas a oura estava orgulhosa, pois aparentemente tinha funcionado.
Ao deparar-se com o estado de sua filha Matt entrou em desespero, sua pele estava pálida, os lábios roxos, estava muito magra e respirava com muita dificuldade.
- Espero que um dia você consiga me perdoar filha, eu te amo.
Matt tira do bolso uma seringa já com agulha e olha para o braço da pequena Sophia e injeta, mais uma vez as lágrimas caem sob seu rosto.
Ele senta ao lado da cama da menina, e começa a se lembrar dos bons momentos, ela adorava brincar de pega-pega com o pai e sempre sorria quando ele chegava do trabalho, recebendo com um abraço quentinho e confortável. Quando Sophia tinha três anos sua mãe Elizabeth Matt faleceu de câncer, foi rápido o que fez com que ela sofresse pouco, de certa forma foi confortante pra ele saber que ela não passou por muitas dores antes de ir. Desde então é só ele e a filha, Matt ficava imaginando o que Beth faria se estivesse viva.

Lauren Kepnes

Uma mulher dona de si e com um temperamento forte, alguns diriam que não é fácil lidar com Lauren Kepnes. Estonteantemente linda, cabelos ruivos, sardas no rosto, magra, alta e muito cheirosa e claro brilhantemente inteligente, Kepnes é o sonho de muitos homens.
Apesar de ser muito desejada, Lauren prefere viver sozinha, acha relacionamentos muito complicados, e a vida por si só já é bastante complicada, então decidiu que não precisava disso.
Aos vinte anos se formou em química, aos vinte e seis terminou seu mestrado em biologia. Foi contratada pelo estado para estudar diversas doenças sem tratamento e buscar um solução, mas jamais passou pela sua cabeça ter que passar por isso aos vinte e oito anos. Sentia que nada que havia estudado ajudaria na atual epidemia que rondava o mundo.
Sempre foi uma mulher segura e determinada, mas já havia perdido suas esperanças, estava sentindo-se perdida e incapaz, nunca havia passado por sentimentos assim, sua vida sempre foi repleta de sucessos e conquistas.
A Lauren Kepnes de vinte anos já não existia mais, agora teria que lidar com a nova pessoa que habitava dentro de si, a fracassada Dra Kepnes que não achou uma cura para a humanidade e que não sabia como controlar o colega Dave Matt que parecia ser um grande risco em sua pesquisa.

Escrito por: Carol Machado

Parte 6

O caos

As reações

Eram seis da manhã, Matt bebia seu café enquanto se preparava para estudar uma amostra de seu próprio sangue pra verificar se a vacina havia dado realmente certo. Já se passaram doze dias desde que aplicou a dose em si mesmo e tudo parecia bem, a verificação era uma rotina para manter as anotações em dia, e caso houvesse mudanças para alertar a população das possíveis reações, já que o governo na semana passada decidiu liberar as vacinas para acalmar todos.
Matt se aproximou do estetoscópio, colocou seu olho sob o aparelho e ficou confuso, seu sangue estava mudando de cor, de vermelho estava ficando cinza. Sentiu seu pulso acelerar, começou a suar e a tremer, seria apenas um ataque de pânico ou mais reações da vacina? Ele já não sabia.
Depressa foi até o computador e registrou tudo o que viu e o que sentiu com riqueza de detalhes, caso acontecesse algo com ele a Dra Lauren poderia seguir com a pesquisa.
-Dra Kepnes, me ajude!

O hospital

No Hospital Sunnybrook Health Sciences Centre alguns pacientes deram entrada com queixas de falta de ar e palpitação. Por se tratar de sintomas que não são graves, foram medicados e ficaram apenas em observação.
Na madrugada por volta das três da manhã, no silêncio dos corredores havia uma movimentação estranha em um dos quartos, a enfermeira Becker se aproxima para verificar o que está acontecendo.
-Senhor Clark o que está havendo?
Ao entrar no quarto Becker dá um grito que ecoa por todo o corredor, a cena parecia de filme de terror, muito sangue pelo quarto. Uma criança estava devorando o senhor Clark, com as mãozinhas pequenas sujas de sangue, virou para a enfermeira na intenção de saciar sua fome. Becker pega uma bandeja para tentar se defender e sai em disparada pelo corredor gritando por socorro. 

Escrito por: Carol Machado

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